quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O papel dos gestores sob a influência das tecnologias
Nos últimos tempos, os gestores tiveram seus papéis modificados principalmente por causa da globalização que gerou profundas transformações como a descentralização de tarefas nas corporações, aumento da competitividade, quebra de paradigmas e forte evolução tecnológica. Neste ambiente de constante mutação, Peter Drucker indica que “... ninguém aprende tanto sobre um assunto como o homem que é obrigado a ensiná-lo, também ninguém se desenvolve tanto como o homem que tenta ajudar os outros a se autodesenvolverem.", considerando esta afirmação pode-se destacar que um novo modelo de aprendizado sistêmico passa a ser chave para o sucesso das organizações. O gestor passa a ser o agente de transformação, pois a visão tradicionalmente linear necessita ser substituída por uma visão crítica e globalizada que se baseie nas tecnologias da informação como força motriz para sustentar os processos de negócio. Os sistemas de informação permitem a diferenciação da concorrência através da integração entre tarefas e funções, redefinição das redes de negócio e sinergia entre os diversos processos empresariais. A tecnologia da informação e comunicação (TIC) passa a ser parceira estratégica neste contexto sistêmico que preconiza a adoção de novas formas de gestão para a obtenção de maiores e melhores resultados corporativos. André Guedes



Este é um comentario de André Guedes que fala do papel dos gestores e como ele veio sofrendo modificações.







BY MARCELO MARQUES ALMEIDA DE SOUZA



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influenca da tecnologia sobre os jovens

A influência da tecnologia.
A tecnologia está cada vez mais presente na vida das crianças e adolescentes. Estes estão cada vez mais cedo fazendo uso de tais artifícios, seja para se comunicar, divertirem ou servir de suporte para os estudos.
"Em torno à cultura da realidade virtual, está emergindo a geração do ponto - com, que não valoriza a história nem o contexto, porque o mundo éuma tela onde a vida se apresenta como espetáculo" (SILVA, 2004).
As brincadeiras consideradas do passado estão se extinguindo, e saindo da rotina de muitos. Soltar pipa, jogar bola na rua ou campinhos, rela-rela, polícia e ladrão, esconde-esconde, béts, etc. estão sendo esquecidas. As mais variadas diversões do passado estão sendo substituídas pelo computador.
No início dos anos 80, quando eu estava na infância, as crianças brincavam nas ruas, na terra, com bolas de gude, carrinhos, bola, soltavam pipa, brincavam de pular corda, roubar bandeira, pular mula, brincadeiras de roda, etc. A criança conseguia ficar por mais tempo brincando na rua, se divertindo e sendo criança (PREVITALE, 2006).
Os adolescentes de hoje não têm mais a inocência de antigamente. Hoje, os jovens saem para a balada atrás de paqueras, e iniciam a vida sexual mais cedo.
"As crianças começaram a perder a ingenuidade, as meninas estão sendo mães com 9, 10, 11 ou 12 anos, tendo que cuidar de outra criança, começam a ter responsabilidade mais cedo" (PREVITALE, 2006).
"O psicólogo especialista em sexologia, Carlos Boechat Filho, apontou o afrouxamento dos valores sexuais e a influência da mídia como os principais responsáveis por esse adiantamento na vida sexual dos adolescentes" (RIBETI, 2006).
De acordo com o estudo, realizado pela Universidade da Califórnia, jovens que assistem com freqüência a programas com conteúdos eróticos são duas vezes mais propensos à precocidade nas relações sexuais (PAKER, 2004).
Há algumas décadas atrás, sair que casa a noite era apenas para papear e se divertir na casa ou na rua em frente à casa de algum amigo, e voltar no máximo às 22 horas.
Naquele tempo não havia tanto interesse em ficar na frente da televisão e não havia tanta violência como vemos nos dias atuais, as crianças tinham uma infância diferente da de hoje, pois todos curtiam as brincadeiras de rua e a própria televisão não tinha tanta influência (PREVITALE, 2006).
Todas as brincadeiras citadas necessitavam da presença física dos participantes, era em muitas destas brincadeiras que surgiam novas amizades.
"As crianças já não sabem mais falar de seus sentimentos, suas aflições, seus desejos e nem fazem mais amizades, se escondem dentro de casa, parece até que a tecnologia as satisfaz" (PREVITALE, 2006).
Ultimamente, a diversão de crianças e adolescentes são jogos eletrônicos, ferramentas de mensagem instantânea uma delas é o MSN, comunidades virtuais onde a mais famosa é o Orkut.
O que alguns pais podem não perceber, contudo, é que os videogames, sendo o primeiro exemplo de tecnologia de computação aplicada à fabricação de brinquedos, foram, sem dúvida a porta de entrada das crianças para o mundo da informática (PAPERT, 1994).
Hoje a maioria dos adolescentes faz suas amizades virtualmente, na maioria das vezes sem conhecer as pessoas fisicamente. Os encontros com os grupos de amigos deixaram de ser na casa de fulano ou cicrano e passou a ser realizado virtualmente em salas de bate-papos, MSN ou Orkut.
"As pessoas estão deixando de sair de casa para se divertir com amigos e ficar em frente ao computador teclando com outras pessoas" (HANAVER, 2005).
Isso esta diminuindo o contato físico entre as crianças e adolescente, e está extinguindo as brincadeiras que eram diversões nos anos 80 e 90 e consideradas por muitos mais saudáveis. Pode-se analisar isso observando que o número de crianças e adolescentes que faziam suas brincadeiras nas ruas está diminuindo a cada dia, se já não acabou.
Há pouco tempo atrás, as crianças e adolescentes faziam suas amizades nas escolas, ruas, clubes, etc. Estas amizades eram realizadas da maneira física conhecendo as pessoas pessoalmente.
Como o passar do tempo e o avanço tecnológico, as crianças e adolescentes passaram a fazer suas amizades de maneira virtual, sem conhecer a outra pessoa pessoalmente, isso utilizando o computador.
Nas escolas, cada vez mais os alunos aderem à tecnologia para dar suporte aos estudos. Há alguns anos atrás, muitos alunos ao fazerem seus trabalhos, faziam de forma manual, escritas no punho. Hoje esses mesmos trabalhos são feitos utilizando o computador, mais especificamente editores de texto, onde esses editores fazem todo o trabalho de ortografia e gramática aos alunos.
A utilização do computador, junto a softwares de mensagens instantâneas está prejudicando a ortografia e gramáticas de muitos alunos (crianças e adolescentes). O uso do MSN gera vários vícios na escrita, percebe-se que os estudantes deixaram de escrever de forma refinada, com um bom português.A forma de escrita utilizadas nos chats esta invadindo as salas de aulas, levando os estudantes a utilizarem uma linguagem errada como "kem", "aki", "bjos" e assim por diante, fazendo que se formem profissionais incompletos para o mercado de trabalho (YURI, 2006 apud ÂNGELO, RODRIGUES, PAULA et. al.).
"Futuramente, quando nossos filhos forem crescidos teremos uma nação de analfabetos, ou então um novo português" (FONSECA, 2005).
O uso do celular virou um modismo, em alguns casos um modismo de estrema importância em outros um modismo apenas para estar atualizado com os avanços tecnológicos.
Mais que um brinquedo, o aparelho é muitas vezes um item de segurança, que permite ao pai localizar as crianças com facilidade. Aos 10, 11 anos, um celular pode ser necessário. A idade varia com a capacidade da criança em utilizar o aparelho (TIBA; ZAGURY, 2004).
Crianças e adolescentes muitas vezes adquirem o aparelho somente para estar acompanhando a tecnologia e competir com amigos qual tem mais recursos disponíveis. Já que hoje o celular não fica restrito apenas em ligações e mensagens.
Para Born (2006, p. 4), a aquisição do celular é uma questão do parece ser preciso "ter" para "parecer ser" e/ou "pertencer" a um determinado grupo ou sociedade.





BY MARCELO MARQUES ALMEIDA DE SOUZA

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

SUPPLY CHAIN MANAGEMENT (SCM)

O que é ?
É uma ferramenta que, usando a Tecnologia da Informação (TI) possibilita à empresa gerenciar a cadeia de suprimentos com maior eficácia e eficiência . Nestes tempos modernos em que a exigência de consumo atingiu o limite extremo, o SCM permite às empresas alcançarem melhores padrões de competitividade.
Quais são as principais funções do SCM ?
O sistema inclui processos de logística que abrangem desde a entrada de pedidos de clientes até a entrega do produto no seu destino final , envolvendo aí o relacionamento entre documentos , matérias-primas, equipamentos, informações, insumos, pessoas, meios de transporte, organizações, tempo etc.
Fiscalizar alguns indicadores de performance fundamentais para o controle do resultado, como por ex: a qualidade e a inovação dos produtos e serviços, velocidade da execução dos processos, tempo de chegada ao mercado e aos consumidores, nível de serviço adequado às necessidades de cada cliente e custos compatíveis com a percepção de valor da demanda.
Possibilitar à empresa usuária cumprir rigorosas condições de entrega e qualidade para os relacionamentos de longo prazo com clientes que se baseiam na produtividade. Integrar os fluxos de informações para as programações de envio e recebimento com os outros processos.
Postado por: CÍNTIA INÁCIO

E - SALES


Devido a grande quantidade de informação sobre o E-Sales, resolvi postar apenas o link do site, para proporcionar melhor visualização do conteúdo ao leitor, possibilitando o mesmo, uma interação completa com o site.

http://www.esales.com.br/aboutUsShow.do?id=71c25510-ee98-102a-a07a-001560c8c582



Postado por: CÍNTIA INÁCIO

MES - Manufacturing Execution System

MES (Sistemas de Execução da Produção, são soluções tecnológicas que tem o objetivo de gerenciar todas as etapas de produção. A importância destes sistemas vem da lacuna que normalmente existe entre o ERP (Entreprise Resource Planning) e os softwares específicos da linha de produção.
O MES pode importar dados do ERP e integrá-los com o dia-a-dia da produção, gerenciando e sincronizando as tarefas produtivas com o fluxo de materiais. Considerando que na cadeia de suprimento o maior valor agregado costuma estar na produção, faz todo sentido investir em sistemas que otimizem o fluxo, controle e qualidade do material.
Estas são algumas das funções que os sistemas MES costumam ter:
* Importação de dados do sistema ERP: itens, BOMs, estações de trabalho, armazenagem, estoque, planos da qualidade, dados de funcionários, etc.
* Importação de parâmetros para a produção, como pedidos e prioridades de manufatura.
* Emissão automatizada de instruções para que o armazém entregue o material nas células de trabalho.
* Exibição da fila de trabalho, instruções e documentação específica para a célula de trabalho, em função das prioridades definidas anteriormente.
* Armazenamento das informações de atividades da produção: tempos de operação (por operador), tempos de máquinas, componentes usados, material desperdiçado, etc.
* Instruções para reposição de material na linha de produção.
* Armazenamento e divulgação dos dados de qualidade.
* Instruções para que a continuidade do fluxo de materiais pela linha.
* Monitoramento da produção em tempo real, e ajustes em todas as etapas conforme seja necessário.
* Análise de métricas e desempenho da produção.
Os principais benefícios que podem ser obtidos na implementação do MÊS são:
* Redução do desperdício (excesso de produção, tempos de espera, inventário desnecessário, defeitos).
* Redução dos tempos de produção.
* Redução dos custos de mão de obra e treinamento.
* Apoio à manufatura enxuta.
* Apoio à melhoria contínua.
* Melhora a confiabilidade do produto final (melhor qualidade).
* Aumenta a visibilidade das atividades do chão de fábrica, assim como dos custos do processo de manufatura.

Postado por: CÍNTIA INÁCIO

ERP - Enterprise Resource Planning

A primeira providência das empresas têm se direcionado no sentido de se organizarem internamente; nada de papéis parados nas mesas dos escritórios ou nas mãos de funcionários que não dão um destino rápido e certeiro ao assunto.
Pior ainda se o assunto estiver relacionado com o cliente, como por exemplo um pedido de compra ou uma ordem de pagamento a ser processada. Com o crescimento das empresas, e uma enorme quantidade de departamentos para controlar e integrar, é difícil admitir que muitos processos continuam lentos ou ineficazes, simplesmente porque caem na burocracia do dia-a-dia, fazendo a coisa girar em falso.
É neste campo rico de possíveis melhorias que as empresas têm atacado com a implantação de softwares de gestão empresarial, que são complexos na sua estrutura mas são de concepção simples.
Tratam-se de módulos específicos instalados para cada departamento da companhia, porém interligados, fazendo parte no conjunto de um mesmo programa. Este programa é capaz de manter o fluxo dos processos, e consequentemente controlar as transações da empresa, como por exemplo, um pedido de compra.
São os chamados pacotes ERP (Enterprise Resource Planinng), ou em uma tradução mais polida ao nosso bom português: sistemas de gestão empresarial. Desta forma, um pedido de compra cadastrado no módulo de vendas, pode disparar automaticamente a programação de produção no módulo de manufatura, ao mesmo tempo em que é gerada uma ordem de cobrança no módulo financeiro.
Os resultados esperados são maior eficiência, menores custos e, possivelmente na ponta, um cliente ser atendido de forma muito satisfatória.
Entre as mudanças mais palpáveis que um sistema de ERP propicia a uma corporação, sem dúvida, está a maior confiabilidade dos dados, agora monitorados em tempo real, e a diminuição do retrabalho.
Algo que é conseguido com o auxílio e o comprometimento dos funcionários, responsáveis por fazer a atualização sistemática dos dados que alimentam toda a cadeia de módulos do ERP e que, em última instância, fazem com que a empresa possa interagir.
Assim, as informações trafegam pelos módulos em tempo real, ou seja, uma ordem de vendas dispara o processo de fabricação com o envio da informação para múltiplas bases, do estoque de insumos à logística do produto. Tudo realizado com dados orgânicos, integrados e não redundantes.
Para entender melhor como isto funciona, o ERP pode ser visto como um grande banco de dados com informações que interagem e se realimentam. Assim, o dado inicial sofre uma mutação de acordo com seu status, como a ordem de vendas que se transforma no produto final alocado no estoque da companhia.
Ao desfazer a complexidade do acompanhamento de todo o processo de produção, venda e faturamento, a empresa tem mais subsídios para se planejar, diminuir gastos e repensar a cadeia de produção.
Um bom exemplo de como o ERP revoluciona uma companhia é que com uma melhor administração da produção, um investimento, como uma nova infra-estrutura logística, pode ser repensado ou simplesmente abandonado. Neste caso, ao controlar e entender melhor todas as etapas que levam a um produto final, a companhia pode chegar ao ponto de produzir de forma mais inteligente, rápida e melhor, o que, em outras palavras, reduz o tempo que o produto fica parado no estoque.
A tomada de decisões também ganha uma outra dinâmica. Imagine uma empresa que por alguma razão, talvez uma mudança nas normas de segurança, precise modificar aspectos da fabricação de um de seus produtos.
Com o ERP, todas as áreas corporativas são informadas e se preparam de forma integrada para o evento, das compras à produção, passando pelo almoxarifado e chegando até mesmo à área de marketing, que pode assim ter informações para mudar algo nas campanhas publicitárias de seus produtos. E tudo realizado em muito menos tempo do que seria possível sem a presença do sistema.
Entre os avanços palpáveis, podemos citar o caso de uma indústria média norte-americana de autopeças, situada no estado de Illionis, que conseguiu reduzir o tempo entre o pedido e a entrega de seis para duas semanas, aumentando a eficiência na data prometida para envio do produto de 60% para 95% e reduzindo as reservas de insumos em 60%.
Outra diferença notável: a troca de documentos entre departamentos que demorava horas ou mesmo dias caiu para minutos e até segundos.
Esse é apenas um exemplo. Porém, de acordo com a empresa, é possível direcionar ou adaptar o ERP para outros objetivos, estabelecendo prioridades que podem tanto estar na cadeia de produção quanto no apoio ao departamento de vendas como na distribuição, entre outras. Com a capacidade de integração dos módulos, é possível diagnosticar as áreas mais e menos eficientes e focar em processos que possam ter o desempenho melhorado com a ajuda do conjunto de sistemas.
Passo-a-passo de um projeto ERP
Fase 1 - Raio X
Esta é a fase do projeto onde os processos e as práticas de negócio são analisados. É o momento em que a companhia é profundamente observada e quando é definida a necessidade de uma solução ERP.
Fase 2 - Desenvolvimento
É neste momento que uma aplicação é escolhida e configurada para uma companhia. Também são definidos o modelo de funcionamento da solução e outros aspectos do ambiente.
Fase 3 – Teste
Aqui a solução de ERP é colocada em um ambiente de teste. É quando os erros e falhas são identificados, para realização das correções necessárias.
Fase 4 – Treinamento
Todos os profissionais são treinados no sistema para saber como utiliza-lo antes da implementação ser concluída.
Fase 5 – Implantação
O software de ERP é finalmente instalado na companhia e se torna funcional aos usuários.
Fase 6 – Avaliação (Homologação)
A solução de ERP é avaliada, observando-se o que é necessário melhorar e o que está ou não funcionando adequadamente. Esta é apenas uma avaliação geral do projeto ERP para referências futuras.
Uma observação válida em um sistema de ERP é o uso de uma ferramenta de Business Intelligence (BI) para que todos os dados gerados sejam transformados em informações gerenciais e assim haver um plano de melhorias e/ou ação. Tal ferramenta é associada ao sistema de ERP e usa os dados contidos para que seja feito esse levantamento de informações necessarias a todos os gerentes, diretores e demais responsáveis administrativos da organização.
Vantagens do ERP
Algumas das vantagens da implementação de um ERP numa empresa são:
Eliminar o uso de interfaces manuais
Reduzir custos
Otimizar o fluxo da informação e a qualidade da mesma dentro da organização (eficiência)
Otimizar o processo de tomada de decisão
Eliminar a redundância de atividades
Reduzir os limites de tempo de resposta ao mercado
Reduz as incertezas do lead-time
Desvantagens do ERP

Algumas das desvantagens da implementação de um ERP numa empresa são:
A utilização do ERP por si só não torna uma empresa verdadeiramente integrada;
Altos custos que muitas vezes não comprovam a relação custo/benefício;
Dependência do fornecedor do pacote;
Adoção de best practices aumenta o grau de imitação e padronização entre as empresas de um segmento;
Torna os módulos dependentes uns dos outros, pois cada departamento depende das informações do módulo anterior, por exemplo. Logo, as informações têm que ser constantemente atualizadas, uma vez que as informações são em tempo real (on line), ocasionando maior trabalho;
excesso de controle sobre as pessoas, o que aumenta a resistência à mudança e pode gerar desmotivação por parte dos funcionários.
Fatores Críticos de Sucesso
Segundo uma pesquisa Chaos e Unfinished Voyages (1995) os principais fatores críticos de sucesso para um projeto de implantação de um ERP são:
Envolvimento do Usuário
Apoio da direção
Definição clara de necessidades
Planejamento adequado
Expectativas realistas
Marcos intermediários
Equipe competente
Comprometimento
Visão e objetivos claros
Equipe dedicada
Infraestrutura adequada.
Postado por: CÍNTIA INÁCIO

O que é TI?

Introdução

Em seu início, a computação era tida como um mecanismo que tornava possível automatizar determinadas tarefas em grandes empresas e nos meios governamentais. Com o avanço tecnológico, as "máquinas gigantes" começaram a perder espaço para equipamentos cada vez menores e mais poderosos. A evolução das telecomunicações permitiu que, aos poucos, os computadores passassem a se comunicar, mesmo estando em lugares muito distantes geograficamente. Como conseqüência, tais máquinas deixaram de simplesmente automatizar tarefas e passaram a lidar com Informação.

Informação

A informação é um patrimônio, é algo de valor. Não se trata de um monte de bytes aglomerados, mas sim de um conjunto de dados classificados e organizados de forma que uma pessoa ou uma empresa possa tirar proveito. A informação é inclusive um fator que pode determinar a sobrevivência ou a descontinuidade das atividades de um negócio. E isso não é difícil de ser entendido.
Basta imaginar o que aconteceria se uma instituição financeira perdesse todas as informações de seus clientes...
Apesar de possível, muito dificilmente uma empresa de grande porte consegue perder suas informações, principalmente quando se fala de bancos, cadeias de lojas, entre outros. No entanto, o que ocorre com mais freqüência é o uso inadequado das informações adquiridas ou, ainda, a sub-utilização destas.
É nesse ponto que a Tecnologia da Informação pode ajudar.
Tecnologida da Informação

A Tecnologia da Informação (TI) pode ser definida como um conjunto de todas as atividades e soluções providas por recursos de computação. Na verdade, as aplicações para TI são tantas - estão ligadas às mais diversas áreas - que existem várias definições e nenhuma consegue determiná-la por completo.

Sendo a informação um bem que agrega valor a uma empresa ou a um indivíduo, é necessário fazer uso de recursos de TI de maneira apropriada, ou seja, é preciso utilizar ferramentas, sistemas ou outros meios que façam das informações um diferencial competitivo. Além disso, é necessário buscar soluções que tragam bons resultados, mas que tenham o menor custo possível.

A questão é que não existe "fórmula mágica" para determinar como utilizar da melhor maneira as informações. Tudo depende da cultura, do mercado, do segmento e de outros aspectos relacionados ao negócio ou à atividade. As escolhas precisam ser bem feitas. Do contrário, gastos desnecessários ou, ainda, perda de desempenho e competitividade podem ocorrer.
Tome como base o seguinte exemplo: se uma empresa renova seu parque de computadores comprando máquinas com processadores velozes, muita memória e placa de vídeo 3D para funcionários que apenas precisam utilizar a internet, trabalhar com pacotes de escritório ou acessar a rede, a companhia fez gastos desnecessários.

Comprar máquinas de boa qualidade não significa comprar as mais caras, mas aquelas que possuem os recursos necessários. Por outro lado, imagine que uma empresa comprou computadores com vídeo integrado à placa-mãe (onboard) e monitor de 15" para profissionais que trabalham com Autocad.

Para esses funcionários, o correto seria fornecer computadores que suportassem aplicações pesadas e um monitor de, pelo menos, 17". Máquinas mais baratas certamente conseguiriam rodar o programa Autocad, porém com lentidão, e o monitor com área de visão menor daria mais trabalho aos profissionais.

Neste caso, percebe-se que a aquisição das máquinas reflete diretamente no desempenho dos funcionários. Por isso, é preciso saber quais as necessidades de cada setor, de cada departamento, de cada usuário.
Veja este outro exemplo: uma empresa com 50 funcionários, cada um com um PC, adquiriu um servidor de rede que suporta 500 usuários conectados ao mesmo tempo. Se a empresa não tem expectativa de aumentar seu quadro de funcionários, comprar um servidor deste porte é o mesmo que comprar um ônibus para uma família de 5 pessoas. Mas o problema não é apenas este. Se este servidor, por alguma razão, parar de funcionar, a rede ficará indisponível e certamente atrapalhará as atividades da empresa. Além disso, se a rede não estiver devidamente protegida, dados sigilosos poderão ser acessados externamente ou mesmo um ataque pode ocorrer.

Com os exemplos citados anteriormente, é possível ver o quanto é complicado generalizar o que é TI.

Há ainda vários outros aspectos a serem considerados que não foram citados. Por exemplo, a empresa deve saber lidar também com segurança, com disponibilidade, com o uso de sistemas (eles realmente devem fazer o que foi proposto), com tecnologias (qual é a melhor para determinada finalidade), com recursos humanos qualificados, enfim.
A TI é algo cada vez mais comum no dia-a-dia das pessoas e das empresas. Tudo gira em torno da informação.

Portanto, quem souber reconhecer a importância disso, certamente se tornará um profissional com qualificação para as necessidades do mercado. Da mesma forma, a empresa que melhor conseguir lidar com a informação, certamente terá vantagens competitivas em relação aos concorrentes.